Paulo Sérgio tem sido muito criticado em Alvalade, mas apesar da crise em que o clube caiu não se arrepende de ter dito 'sim' ao desafio que lhe foi proposto por José Eduardo Bettencourt no final da temporada transacta.

«Não quero criar mais ruído, mas quando da minha vinda foi criado um quadro de ilusão bastante grande. Disse que ia lutar para ser campeão. Não sou ignorante e acreditava que íamos ter todas as condições para lutar por esse desiderato. Assim não aconteceu, mas tem sido uma grande experiência. Nunca diria que não ao convite do Sporting. Seria ingrato, mas poderia ter-me preparado de outra maneira», afirmou o treinador leonino, na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Olhanense, este sábado para a 19ª jornada da I Liga.

O técnico do Sporting admite ainda que poderá voltar a ser vaiado e insultado pelos adeptos do clube, como se verificou no último jogo com a Naval (3-3). «Acredito que quando correr mal volte a ser insultado. Um jogo é um momento emocional. Mais a frio, julgo que os adeptos são capazes de reconhecer que não são completamente justas», confessou.  

Relativamente ao encontro com o Olhanense, Paulo Sérgio deixou elogios à equipa algarvia: «O Olhanense parte muito forte para o contra-ataque, está bem organizado e tem somado resultados positivos. É um clube que me diz muito, como sabem. Quero sempre tudo de bom para o Olhanense, mas não amanhã».

Contudo, o técnico manifestou confiança numa resposta positiva da equipa, depois de mais uma semana conturbada em Alvalade. «Sou um optimista. Estou convicto da qualidade e dignidade dos meus jogadores. Teremos de ser uma equipa bastante concentrada, reconhecemos qualidade ao adversário mas vamos deixar tudo em campo para trazer os três pontos», concluiu.