O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) lamentou hoje a morte de Reinaldo Teles, dirigente do FC Porto, considerando que fica na história “por ter ganho todos os títulos possíveis no futebol profissional”.
“O dirigente do FC Porto fica na história por ter ganho todos os títulos possíveis no futebol profissional, como a Taça Intercontinental, Liga Campeões, Liga Europa, inúmeras vezes campeão nacional, assim como venceu inúmeras taças de Portugal e supertaças” portuguesas, refere uma nota de Pedro Proença, divulgada pela LPFP.
O presidente do organismo que tutela as competições profissionais de futebol em Portugal descreve Reinaldo Teles como “o homem forte do FC Porto” durante vários anos, e uma pessoa “de um trato elevado, que lidava com todos dentro da maior educação, mesmo quando discordava de alguma decisão tomada em campo”.
Pedro Proença considera que Reinaldo Teles, que faleceu hoje, aos 70 anos, vítima de covid-19, sempre “defendeu a sua camisola acima de tudo”, mas mostra-se convicto de que “mesmo os adversários desportivos, ficam com uma imagem positiva” de Reinaldo Teles.
“O desporto e o país ficam, hoje, mais pobres”, afirma o comunicado da LPFP, acrescentando: “Esta doença estranha, que apareceu para mudar a forma como encaramos a vida, leva-nos um amigo, mas, estou certo, alguém a quem o futebol no geral, mas o do FC Porto em particular, muito deve”.
Reinaldo Teles, histórico dirigente do FC Porto e administrador não-executivo da SAD do campeão português de futebol, morreu hoje, aos 70 anos, vítima de covid-19, após cerca um mês de internamento na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de São João, no Porto.
Natural de Paços de Ferreira, Reinaldo Teles era também conhecido como o ‘eterno braço direito’ do presidente Pinto da Costa, nas quase quatro décadas em que lidera o clube.
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