De acordo com o técnico, os desafios disputados segunda-feira - Benfica e Nacional adiaram para esse dia as recepções a Vitória de Setúbal e Olhanense por terem jogado quinta-feira para a Liga Europa, na Ucrânia e Rússia - “complicaram” a preparação para a recepção à Lituânia, sexta-feira, em jogo de qualificação para o Europeu de 2011.
“Se queremos levar a nossa formação a sério, temos de pensar nos moldes do nosso campeonato. Tivemos jogos na segunda-feira à noite, em que participaram 50 por cento dos jogadores convocados. Em termos de selecção, é complicado prepararmo-nos para jogar sexta-feira”, explicou.
O técnico frisou que teve apenas “um dia” em que pôde contar com todos os atletas: “terça-feira ainda tinha jogadores em recuperação, tivemos quarta-feira para treinar e quinta-feira já é véspera do jogo e temos de abrandar”.
“Devíamos copiar o que está a ser bem feito (no estrangeiro) e preocuparmo-nos em jogar sábado e domingo, para deixar a semana livre”, sublinhou.
Oceano abordou ainda o passado da selecção de sub-21, recusando a hipótese de esta ter merecido menos atenção durante a “era Scolari” e atribuindo o fracasso no apuramento para o Europeu de 2009 ao bom trabalho feito noutros países.
“A selecção fez o trabalho possível em função dos nossos adversários. Há outras equipas que trabalham de forma muito séria e isso faz com que a diferença em termos de potencial não se torne tão visível nos jogos”, declarou.
Para o técnico, há que “copiar” os “bons exemplos” de outros países, para que Portugal consiga ter os seus talentos a “trabalhar em equipa dentro de campo”.
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