A polémica da falha do VAR no empate entre FC Porto e Arouca continua a fazer correr muita tinta e os Dragões prometem ir às mais altas instâncias para protestar o polémico jogo da quarta jornada.

O objetivo passa pela anulação do resultado e a repetição do jogo e em causa estará a conduta do árbitro Miguel Nogueira na altura da marcação de uma grande penalidade que seria a favor dos azuis e brancos: "O FC Porto reforça que o recurso a telemóveis como meio de comunicação entre o árbitro e o VAR não está previsto, pelo que a revogação da decisão inicial tomada pelo juiz de campo - sem recurso às imagens televisivas - constitui uma violação dos regulamentos", pode ler-se numa nota oficial publicada pelo clube, que enviou para o Conselho de Justiça um documento baseado em 84 pontos.

Recorde aqui os casos polémicos da partida

O jornal O Jogo revelou alguns dos argumentos utilizados pelo FC Porto, novamente sobre a alegada conduta do árbitro, que, na altura do penálti, decidiu "rever a decisão inicial que tomou, em violação do mencionado preceito das Leis do Jogo que proíbe a auto-revisão".

Os Dragões falam assim na violação do dever 'on-field review' e das Leis do Jogo. Assim, "em casos de decisões subjetivas" Miguel Nogueira deveria tomar decisões com base nas imagens e "não é livre de confiar apenas na palavra do Vídeo-árbitro"

Assim, "tendo o sistema de comunicações com o VAR que ligava a Cidade do Futebol ao Estádio do Dragão deixado de funcionar ao minuto 87 do jogo, logicamente então não foi por indicação ou recomendação do videoárbitro que o árbitro decidiu rever a marcação do penálti que assinalou ao minuto 89'", pode ler-se.

O pedido do FC Porto ao Conselho de Justiça é claro: "reconhecer e declarar que a decisão, tomada ao minuto 94 pelo árbitro, de dar sem efeito o penálti, enferma de erro na aplicação das Leis do Jogo" e implica"a anulação do jogo, ordenando-se a sua repetição".