O jogo entre Atlético Madrid e Benfica da Liga dos Campeões continua na ordem do dia devido ao comportamento de um grupo de adeptos 'encarnados' que resolveu atirar tochas pirotécnicas sobre adeptos contrários às suas cores e que acabaram por atingir uma criança que estava pela primeira vez num estádio de futebol.
Em entrevista ao jornal espanhol Marca, o pai da criança atingida pela tocha lançada pela claque benfiquista descreveu os momentos de pânico após o golo de Nico Gaitán e revelou que tinha levado pela primeira vez o filho a um jogo de futebol, algo que provavelmente não irá repetir-se no futuro.
"Passou-se comigo e com o meu filho, mas podia ter-se passado com qualquer pessoa. Após o golo do empate ficaram loucos, subiram ao gradeamento e atiraram tochas. Começámos a gritar e uma dessas tochas caiu no lugar do meu filho", afirmou Sérgio Yébenes, pai da criança de dois anos atingida por uma tocha pirotécnica no Atlético de Madrid-Benfica.
"Foi observado por uma equipa de paramédicos para perceberem se tinha queimaduras, mas apenas tinha o casaco queimado. Voltámos para o campo, mudaram-nos de sítio, mas o meu filho nunca mais deixou de tremer e só dizia 'que medo, fogo! Nunca mais, neste momento penso que nunca mais o levarei a um estádio", conclui o pai da criança indignado com o comportamento dos adeptos do Benfica, que podem vir a prejudicar o clube encarnado.
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