O treinador do Tondela, Pako Ayestarán, assumiu hoje que a sua equipa preparou “bem” o jogo de domingo com o Portimonense, a contar para a terceira jornada da I liga de futebol.
“É uma equipa que dá a impressão que só joga em profundidade, porque tem jogadores que atacam bem em profundidade, tem centrais que são capazes de segurar a bola e é uma equipa que cria problemas em largura. É uma equipa muito difícil, mas acredito que preparámos bem o jogo”, considerou o técnico da equipa ‘beirã’.
Em conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Portimonense, às 15:30 de domingo, no Estádio João Cardoso, o treinador espanhol acrescentou que espera que a sua formação “esteja a esse nível” dos treinos da semana, no dia do jogo para que tenha oportunidades.
“A equipa está como começou, muito concentrada, com a responsabilidade de lutar pelos três pontos, mas sabe que o resultado é fruto do que faremos no campo. Há que render no dia e se amanhã formos capazes de estar ao nosso nível, teremos oportunidades e se não estivermos teremos problemas”, disse.
Problemas que quer evitar no segundo jogo do campeonato em casa, onde conquistaram os primeiros três pontos no início da época, frente ao Santa Clara, e em que Pako Ayestarán quer que a equipa esteja com “a mesma concentração, intensidade e o mesmo tipo de jogo”.
A diferença entre jogar no Estádio João Cardoso ou fora “só pode depender dos jogadores em campo e do rival a enfrentar”, considerou o treinador, lembrando a época passada em que o Tondela conquistou a maior parte dos pontos em casa.
Pako Ayestarán desejou ainda, para a receção ao Portimonense, “ter um bocadinho mais de sorte nas decisões que se tomam” em campo, nomeadamente na arbitragem, apontando o último jogo, frente ao Vizela, como exemplo.
“Não faço nunca barulho no banco e acho que devemos sempre ser muito respeitosos com as decisões dos árbitros, sobretudo porque têm um trabalho muito difícil e podem sempre errar. Mas custa-me mais que o VAR [videoárbitro] erre. Os erros que se cometem na relva não se podem cometer depois de ver duas, três, quatro, cinco vezes as imagens de uma situação no jogo”, defendeu.
O técnico acrescentou: “O VAR tem-nos trazido muitas coisas positivas ao jogo, começam a ser mais justos, mas também temos de pensar que o VAR depende de um fator humano também, ou seja, também depende de uma pessoa que tem um ponto de visão ou uma ou outra emoção, mas há erros que não devem acontecer.”
O Tondela, que está na nona posição da tabela classificativa, com três pontos, recebe no Estádio João Cardoso, o Portimonense, que está em 10.º, também com três pontos, com arbitragem de Luís Godinho, da Associação de Futebol de Évora.
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