O vice-presidente do Vitória de Guimarães para a área financeira, Francisco Príncipe, adiantou hoje que o passivo do clube a 31 de dezembro de 2017 era de 9,2 milhões de euros, tendo caído 1,1 milhões face a dezembro de 2016.

"A direção adianta desde já que o passivo do clube a 31 de dezembro de 2017 é de cerca de 9,2 milhões de euros, menos 1,1 milhão de euros do que o valor do passivo em 31 de dezembro de 2016", frisou o dirigente do clube da I Liga portuguesa de futebol, em conferência de imprensa no Estádio D. Afonso Henriques.

O clube vimaranense terminou a época desportiva 2016/17 com uma dívida de 9,9 milhões de euros - o ativo era de 35,8 milhões - e, na presente época, já reduziu esse valor em 700 mil euros.

O dirigente, novamente candidato a vice-presidente do clube na lista encabeçada pelo atual presidente, Júlio Mendes, nas eleições de 24 de março, lembrou que a atual direção, quando entrou em funções em 2012, encontrou um clube em "insolvência", sem "receitas correntes" e com "uma dívida de 24 milhões de euros toda vencida" - nove milhões eram dívidas de curto prazo e os restantes 15 foram alocados a um Plano Especial de Revitalização (PER).

O responsável disse ainda que o capital próprio da SAD, que, em junho, era de 2,3 milhões - resultado de um ativo de 15,2 milhões e de um passivo de 12,9 milhões -, subiu para quatro milhões no final de dezembro último, e catalogou de "irresponsável" a atitude crítica que o outro candidato às eleições, Júlio Vieira de Castro, tem tido perante a gestão financeira do clube e da SAD.

"O associado Júlio Vieira de Castro tentou, de forma leviana e populista, levantar suspeitas sobre uma gestão que já provou ser de excelência", reiterou Francisco Príncipe, alegando que a "transparência nas contas" é "ponto de honra" da atual gestão.

Questionado sobre os três milhões de euros de adiantamentos a clientes, inscritos no relatório e contas da SAD da época 2016/17, o atual vice-presidente disse que a verba se refere ao "contrato de concessão de direitos televisivos".