Paulinho pode ser opção para Rúben Amorim no clássico diante do FC Porto. O juiz presidente do Tribunal Centro Administrativo Sul (TCAS), Pedro Marchão Marques, deferiu a providência cautelar apresentada pelo jogador.

A decisão foi tomada devido à impossibilidade do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) de formar um colégio arbitral em tempo útil para tomar uma decisão sobre o recurso apresentado na passada terça-feira, e que deu entrada no tribunal no dia seguinte.

O jogador da equipa de Alvalade apresentou um pedido de despenalização ao TAD dos três jogos de castigo que lhe foram aplicados após a expulsão precisamente diante do FC Porto na final da Taça da Liga do passado dia 28 de janeiro. Na raiz deste castigo estarão injúrias dirigidas ao árbitro João Pinheiro (jogador usou a palavra 'corruptos' para classificar a equipa de arbitragem), após o jogador ter visto o segundo cartão amarelo após falta sobre Otávio.

No recurso apresentado, o internacional português pediu zelo e celeridade ao TAD para formar o colégio arbitral. O jogador nomeou um juiz, a Federação Portuguesa de Futebol tinha a possibilidade de nomear outro, enquanto que o nome do terceiro juiz seria alcançado por comum acordo entre as partes, algo que não chegou a acontecer.

De referir que Paulinho pode ainda chegar a cumprir o castigo que lhe foi aplicado. O TCAS não apresentou decisão acerca do caso, tendo limitando-se a suspender a decisão do Conselho de Disciplina, ficando assim a palavra final nas mãos do TAD. Para já Paulinho pode ir a jogo.

Trata-se de uma situação em tudo idêntica à sucedida na temporada 2020/21 com João Palhinha. Na altura o médio do Sporting viu o quinto cartão amarelo, algo que o impedia de jogar diante do Benfica na ronda seguinte. Nesse caso foi também o TCAS a decidir a favor do jogador leonino, permitindo assim que alinhasse no dérbi lisboeta.