Os dirigentes do FC Porto viram em Paulo Fonseca as qualidades necessárias para manter o trajeto vitorioso dos Dragões, eles que tinham acabado de conquistar o tricampeonato nacional.
Com um contrato de três anos com o FC Porto, Paulo Fonseca não demorou muito para dar sinais de confiança aos adeptos portistas, tendo levado já mais uma Supertaça Cândido de Oliveira para a Invicta, ao vencer o Vitória de Guimarães (3-0) em Aveiro.
Já antes, durante a pré-época dos azuis e brancos, Paulo Fonseca começou o seu trajeto portista com uma vitória contundente ante os vizinhos Valadares de Gaia por 14-0 num jogo treino que serviu para o treinador testar os seus jogadores.
Já num nível mais exigente, na Bélgica, o FC Porto voltou a golear o MVV (Maastrichtse Voetbal Vereniging), desta vez por 6-0, inserido no âmbito do estágio dos Dragões na Holanda.
Na Valais Cup, na Suíça, Paulo Fonseca continuou a "desenhar" o seu futebol, testando novos e antigos jogadores perante o Marselha, vencendo os franceses por 3-0.
Seguiu-se a digressão pela Américo do Sul e o jovem treinador de 40 anos trouxe na bagagem mais duas vitórias que sossegaram os corações portistas e provocaram reações positivas na imprensa portuguesa e internacional: 4-2 sobre os venezuelanos do Anzoátegui e 4-0 perante os colombianos do Millonarios.
No Emirates Stadium Cup 2013, em Londres, os Dragões de Paulo Fonseca sofreram a primeira, e única, derrota da pré-época, com o Galatasaray da Turquia a impor-se por 1-0. Contudo, no segundo encontro do torneio, os azuis e brancos redimiram-se do desaire e venceram o Nápoles por 3-0.
No jogo de apresentação aos sócios, o FC Porto recebeu o Celta de Vigo e venceu por 1-0 no Estádio do Dragão.
O teste de fogo para Paulo Fonseca chegou com o primeiro jogo oficial da temporada, na disputa do primeiro troféu de 2013/2014, onde Paulo Fonseca comandou a sua equipa até à conquista da 20.ª Supertaça.
Sem grandes contestações ou euforias aquando a sua contratação, Paulo Fonseca chegou ao Dragão com o título de "treinador revelação" da época passada, ao comandar o Paços de Ferreira até a um inédito terceiro lugar na I Liga. À semelhança do que tinha feito com André Villas-Boas na época 2010/2011, Pinto da Costa voltou a apostar num técnico jovem e com pouca experiência no escalão principal do futebol português.
Por tudo o que se viu durante a pré-temporada dos Dragões, dirigentes e sócios deverão estar, pelo menos, tranquilos com a aposta em Paulo Fonseca.