O Arouca está a aguardar a defesa do futebolista Paulo Sérgio e o parecer do instrutor do processo disciplinar para decidir a pena a aplicar ao avançado, admitindo o despedimento ou um acordo entre as partes.

Fonte da direção do clube da I Liga referiu à agência Lusa que a punição pedida «é o despedimento por justa causa», embora não seja descartada a hipóteses de se chegar a um acordo com o jogador, já que «ninguém quer prejudicar o atleta», mas sim «puni-lo por ilícitos praticados».

«É um processo disciplinar normal. O jogador já recebeu a nota de culpa com os factos que lhe são imputados e tem 10 dias para se defender, prazo que está a terminar, mas ainda a decorrer», explicou a mesma fonte.

Como foi ainda explicado à Lusa, depois de receber a defesa do atleta «o instrutor do processo deverá decretar qual a sanção a aplicar», pelo que o clube se encontra a aguardar pelo desenvolvimento dos prazos.

Na quarta-feira, o presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, disse também à agência Lusa acreditar que o extremo Paulo Sérgio poderia ser reintegrado no Arouca.

Sem especificar quais as acusações ao atleta referidas na nota de culpa, Joaquim Evangelista revelou apenas «que os factos imputados não conduzem ao despedimento».

Por isso, Evangelista disse acreditar que «o sindicato pode servir de plataforma de entendimento» para que o atleta possa ser reintegrado no plantel arouquense.

Paulo Sérgio, avançado de 29 anos, chegou ao Arouca proveniente do AEL Limassol (Chipre) e tendo assinado contrato por três épocas. O atleta está suspenso, com remuneração, há cerca de um mês.