O Vitória é quinto, com 41 pontos, enquanto o Marítimo, adversário de domingo na última jornada do campeonato, é sétimo, com 38, os mesmos do Nacional, sexto, pelo que os minhotos apenas precisam de um empate para seguir para a Liga Europa, mas, se perderem, ficam de fora.
Paulo Sérgio, que orientará pela última vez o Vitória de Guimarães, recusou a ideia de um jogo com um cariz emocional mais marcado por se tratar da despedida do treinador e de alguns jogadores e pelo que está em jogo.
“É mais um jogo igual a todos os outros, preparado da mesma maneira e com a mesma ambição de vencer”, disse, garantindo que “o estado de espírito dos jogadores é o melhor”.
“Eles têm tido uma postura excepcional no trabalho desde o primeiro dia em que aqui estive e amanhã [domingo] estou convicto que darão uma resposta dentro das suas capacidades. Não coloco a hipótese de não conseguir o quinto lugar”, afirmou hoje na antevisão da partida.
O treinador assumiu que o favoritismo é do Vitória de Guimarães na luta pela vaga europeia que envolve ainda a outra equipa madeirense, o Nacional, que recebe domingo a outra equipa minhota, o Sporting de Braga.
“É inquestionável que somos favoritos devido à vantagem pontual que temos, ainda que haja um conjunto de resultados que dá hipóteses ao Marítimo e Nacional. Está tudo em aberto, temos que ser competentes, organizados, colectivos e não andar de calculadora na mão”, alertou.
De fora deste importante jogo vão ficar quatro dos titulares (Nilson, Gustavo Lazzaretti, Nuno Assis e Douglas) mais influentes no rendimento da equipa, mas Paulo Sérgio diz confiar nos que os vão substituir. “Nunca me queixei e tenho confiança - séria e convicta, não da treta - nos que vão jogar. Reconheço grande qualidade ao adversário, não estamos à espera de qualquer tipo de facilidade, mas estamos muito confiantes”, disse.
Sobre o campeonato, comentou a “prova excepcional do Braga e do Domingos [Paciência] assim como do Benfica e do [Jorge] Jesus”, considerou que não foi “o FC Porto que esteve mais fraco, mas os outros que estiveram mais fortes”, destacando o peso da ausência de Hulk na “máquina” portista, mas não fez qualquer comentário sobre o seu futuro clube, o Sporting.
Paulo Sérgio abordou ainda a “experiência fantástica” de ter trabalhado no Vitória de Guimarães. “É um clube tremendo, enorme, é um orgulho e uma grande honra servi-lo. Muita gente me avisou que teria uma massa adepta terrível, que são uns fanáticos, mas só tenho a dizer bem, apoiaram-me sempre, e só me sentirei completo nesta passagem pelo Vitória se conseguir garantir o quinto lugar”, disse.
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