Em declarações à agência Lusa, o ex-presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva explicou as razões que o levaram a recuar na intenção de candidatura, sustentando ser «impossível» resolver os problemas financeiros dos clubes portugueses «a curtíssimo prazo».

«A médio prazo muitas coisas terão de ser negociadas», sublinhou, reiterando que os atuais contratos televisivos assinados pela maioria dos clubes das competições profissionais com a Olivedesportos, com prazos até 2013, 2014 ou mesmo 2017, inviabilizam soluções rápidas.

O antigo autarca adiantou ter recebido contactos de dois operadores televisivos, da Europa e da América do Sul, que a «médio prazo» poderiam viabilizar novos contratos vantajosos para os clubes.

Apesar de não esconder preocupação com a situação financeira de alguns emblemas, a partir da auscultação direta que efetuou durante os dias em que manteve a intenção de candidatura à presidência da FPFP, Paulo Teixeira garante que ficará atento e «disponível para servir o futebol português».