O treinador do Marítimo reconheceu hoje que a sua equipa não atravessa um bom momento, mas alertou para a importância que tem o jogo com o Beira-Mar, no domingo, relativo à 20.ª jornada da Liga de futebol.
Ainda assim, o técnico garantiu que a equipa «está motivada», apesar de admitir que o grupo «não tem a mesma alegria».
«Não estamos satisfeitos, não estamos felizes, antes pelo contrário, mas queremos dar uma boa resposta já no domingo, para que as coisas voltem à normalidade», disse Pedro Martins durante a conferência de imprensa de antevisão do jogo com os aveirenses.
«Espero um Marítimo com atitude e comportamento, muito forte e agressivo, para levar de vencida o Beira-Mar que tem uma boa equipa», afirmou o treinador do conjunto insular.
Admitindo que o cenário é agora bem mais difícil, Pedro Martins recusa desistir e pede à equipa que pense jogo a jogo.
«Não escondo que as coisas estão mais difíceis para atingir o lugar que nós pretendíamos. Não escondo, porque não sou homem de esconder, mas também não sou homem de atirar a toalha ao chão em nenhuma circunstância. O meu passado fala por mim, eu vim dos escalões inferiores e, se cheguei como atleta onde cheguei, foi porque trabalhei, porque fui persistente, e aqui é exactamente o mesmo», afirmou.
O técnico acrescentou:
«Confiei neste grupo de trabalho, sabendo que temos uma desvantagem pontual considerável, mas que não é impossível. Nesta fase, só temos que pensar jogo a jogo e no final do campeonato é que poderemos fazer as contas.»
Relativamente às ausências de Kléber, que não treinou esta semana devido a uma gripe, e de Roberge, que está ainda em dúvida, o técnico lamentou, mas não teceu comentários.
Quanto a Djalma, que vai representar o FC Porto na próxima época, o técnico foi taxativo:
«Faz parte do grupo e no domingo está connosco», garantiu Pedro Martins.
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