O novo treinador do Vitória de Guimarães, Pedro Martins, disse esta quarta-feira que pretende colocar o clube da I Liga portuguesa de futebol onde "deve e merece estar", sem especificar objetivos.

O técnico, que assinou um contrato válido por dois anos, até 2017/18, assume o comando técnico dos vimaranenses depois de uma época em que a equipa ficou em 10.º lugar e falhou o apuramento para as provas europeias, e deseja colocá-la novamente "entre as grandes equipas do futebol português".

"O clube é extremamente grande e sabemos da responsabilidade de representar este clube. Sabemos o trabalho que vamos ter pela frente e estamos preparados. Com a exigência e o apoio da massa associativa, vamos conseguir os objetivos", disse na conferência de imprensa de apresentação.

O ex-treinador do Rio Ave recusou, porém, revelar se os objetivos para temporada de 2016/17 passam por devolver o clube às provas europeias, reiterando apenas que os seus jogadores vão "jogar à Vitória, com alma, com paixão", apesar de o plantel ainda não estar definido.

"Estamos a trabalhar. Não é o momento ideal para falar sobre a constituição do plantel. Tenho a garantia e a certeza de que vamos formar um plantel com qualidade, que vai orgulhar todos os vitorianos e que seja um motivo de satisfação para toda a cidade", sublinhou.

Pedro Martins esclareceu que, antes de chegar a acordo com a direção vitoriana, recebeu, um dia após o fim do campeonato, uma proposta de um clube estrangeiro, cujo acordo não se concretizou, revelando que, depois, quando recebeu o convite do Vitória, não hesitou em aceitar.

"O Vitória é um grande clube. Já há muito tempo, quando abracei esta profissão, sempre tive a ambição de treinar este clube. Quem me conhece, sabia que era um objetivo que eu gostaria de conseguir", disse, rejeitando que os minhotos tenham sido "segunda opção".

O técnico frisou, aliás, que acaba por estar na "cadeira de sonho", recordando que, já como jogador do clube, em 1994/95, viveu uma experiência "apaixonante e dignificante", embora tenha menorizado a relevância desse facto para assumir o cargo de treinador dos vimaranenses.

"Esse é um fator que não é importante. Se eu não tivesse demonstrado rigor e competência, não estaria aqui", explicou.

O presidente do Vitória de Guimarães, Júlio Mendes, também presente numa conferência aberta aos sócios do clube, justificou que a escolha da direção se deveu precisamente à "competência" de Pedro Martins, destacando ainda a "experiência" que já tem no trabalho com equipas B, quando esteve no Marítimo.

"O Pedro Martins tem experiência de trabalhar num contexto de equipa A e de equipa B. Era, para nós, importante que tivéssemos alguém capaz de interpretar este projeto", salientou, antevendo um "novo ciclo" com "grande otimismo".

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