O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, defendeu que o resultado positivo de 2,8 milhões de euros, referente à época 2015/2016, resulta de “uma alteração significativa do ciclo económico do organismo”.
Em nota enviada hoje à agência Lusa, Pedro Proença assinalou que as contas que serão apresentadas aos clubes na sexta-feira, durante a assembleia geral ordinária, “são os primeiros resultados positivos após vários exercícios negativos consecutivos na gestão da Liga”.
“É importante que todos percebam que o futebol sabe gerir-se, pois esta inversão do percurso negativo só foi possível graças ao novo modelo de governação, gerido por uma Direção que integra oito clubes, eleitos pelos associados da Liga”, observou.
A sustentabilidade das competições profissionais, em especial da II Liga, é uma prioridade absoluta para Pedro Proença, que apelou a “um trabalho sério de todos os clubes na procura das bases de entendimento e do negócio, essenciais para melhorar o futebol português”.
“A Liga Portugal racionalizou recursos, modernizou-se tecnologicamente e reposicionou-se no mercado com novos conceitos associados às competições que organiza, nomeadamente a Taça CTT [Taça da Liga], cujo novo modelo competitivo foi implementado esta época”, notou.
Na sexta-feira, a partir das 11:00 horas, os clubes vão apreciar, discutir e votar a proposta de relatório e contas relativos à época desportiva 2015/2016, bem como a proposta de plano de atividades e orçamento para a temporada 2016/2017.
No mesmo dia, em assembleia geral extraordinária, com início às 13:30 horas, serão analisadas as consequências jurídicas do relatório da Deloitte, pedido pela atual Direção, que comunicará a decisão sobre o modelo de distribuição das verbas da UEFA, no valor global de 4,1 milhões de euros.
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