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Juiz internacional português admite que também comete erros.
O árbitro Pedro Proença disse hoje estar de «consciência tranquila» sobre o seu desempenho no Sporting-Sporting de Braga, da nona jornada da I Liga, que suscitou críticas dos minhotos, embora admita que também comete erros.
O árbitro internacional português, que falava aos jornalistas à margem da 17.ª Gala do Desporto, no Casino do Estoril, desvalorizou as duras críticas de que foi alvo nos últimos dias, nomeadamente por parte do presidente do Sporting de Braga, por ter anulado um golo, alegadamente legal, aos minhotos que saíram derrotados de Alvalade no domingo (1-0).
«Estou sempre de consciência tranquila de que no campo dou o meu melhor, estando consciente de que, muitas vezes, cometo erros, como todos os atletas, técnicos e outros agentes desportivas. Perante o jogo em concreto, estou de consciência tranquila de que dei o meu melhor», afirmou.
Pedro Proença disse ainda que não está em causa a confiança no seu trabalho, até porque, sublinhou, arbitrou na quarta-feira o Holanda-Alemanha e para a semana irá arbitrar um jogo da Liga dos Campeões.
«Tenho um jogo da ‘champions’ para a semana, será o terceiro. As instâncias internacionais continuam a dar muita confiança ao meu trabalho em termos nacionais também. É óbvio que há momentos em que não somos tão felizes, mas temos de sobreviver com isso», sustentou.
Pedro Proença comentou ainda a medida anunciada, na semana passada, pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) de retirar a obrigatoriedade de policiamento em competições desportivas de escalões juvenis e inferiores.
«Só quem nunca arbitrou um jogo sem policiamento é que não saberá os riscos que correm os árbitros ao não ter policiamento. Tenho a certeza que esse quadro normativo vai ser alterado, sob pena de a um curto prazo não termos árbitros a arbitrar quer as ligas profissionais, quer os jogos distritais», frisou.
O árbitro português recebeu hoje o «Prémio Desportivo Personalidade do Ano», na categoria de futebol, considerando-o um reconhecimento de «um ano fantástico para a arbitragem portuguesa».
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