Declarações de Petit, treinador do Boavista, após o empate frente ao Arouca (0-0), no Estádio do Bessa, da 23.ª jornada da I Liga.
Análise ao jogo: "Foi um jogo com muitas quebras. Somos uma equipa que gosta de meter intensidade. Não foi uma partida bem jogada, mas ainda tivemos uma ou duas situações na primeira parte. Ao intervalo, chamei os meus atletas à atenção para o critério no passe, pois não estávamos a definir da melhor forma no último terço ofensivo. Sabemos que o Arouca gosta de jogar bom futebol, procura circular por trás e chamar os adversários para, depois, lançar a transição, apenas perdeu com Sporting de Braga, FC Porto e Benfica fora e estava moralizada, mas voltámos a ter chances na segunda parte. Além disso, o Salvador Agra levou uma entrada mais forte, que podia ter sido revista pelo videoárbitro (VAR), o Ricardo Mangas é tocado num pé pelo João Basso e houve ainda uma ou outra situação com o Yusupha, que poderia ter isolado o Mangas e nem cartão amarelo foi. Houve alguns jogadores do Arouca a irem ao chão, mas ajusta-se o empate."
Adaptações: "Temos tido contratempos nos últimos jogos com atletas castigados. Hoje não tínhamos o Reggie Cannon e o Pedro Malheiro, pelo que tivemos de adaptar o Salvador Agra, que já tinha jogado a lateral direito em algumas equipas e connosco tem trabalhado numa linha de quatro [defesas]. Penso que fez uma boa partida dentro da posição, que não é fácil. O Salvador e o Ricardo Mangas jogaram pela primeira vez juntos nesse corredor e tiveram algumas combinações, sobretudo na primeira parte, mas podíamos ter definido melhor."
Passagem para 4-4-2 na reta final: "O Yusupha joga muito bem nas costas do ponta-de-lança. Tentámos abrir mais a frente de ataque e pressionar os centrais do Arouca, que estavam a sair com bastante facilidade. Estávamos na nossa casa e queríamos muito ir em busca dos três pontos. Dei um sinal lá para dentro [do campo] de que não estava satisfeito com o empate e mudámos o sistema, que temos trabalhado nestas semanas."
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