O treinador Petit afirmou hoje esperar "a mesma ambição" do Boavista para bater o Desportivo de Chaves, na 34.ª e última jornada da I Liga de futebol, e cumprir o objetivo de superar a prestação da primeira volta.
Após o empate conseguido na última jornada frente ao terceiro classificado, o Sporting de Braga (1-1), os ‘axadrezados’ somam agora 20 pontos na segunda metade do campeonato, menos um do que haviam conseguido na primeira, naquela que foi uma época tranquila e regular, longe da luta pela manutenção.
“Queremos disputar o jogo com a mesma ambição com que iniciámos a época, acabando bem o campeonato contra uma boa equipa, que está a fazer um excelente campeonato. Da nossa parte, temos a ambição de fazer uma segunda volta melhor que a primeira e valorizar os nossos ativos, aquilo que foi feito ao longo da época, em que, com as dificuldades que tivemos, soubemos sempre dar a volta.”, explicou o técnico, em conferência de imprensa.
Apesar da época bem-sucedida, Petit reconhece ter ficado com um “sabor amargo” de que, face à valia do seu plantel, poderia ter alcançado uma melhor posição do que o atual 10.º posto, mas advoga que a “consciência está tranquila” por todas as partes terem dado o seu melhor e o resultado final ter sido francamente positivo.
“Por aquilo que fizemos poderíamos ter mais pontos do que temos. A equipa jogou bem, falhou por pormenores, que têm a ver com o crescimento dos jogadores, porque alguns ainda estão a dar os primeiros passos na I Liga. Mas fica algum sabor amargo por não termos mais pontos, não estarmos mais acima na tabela classificativa. Mas ainda podemos chegar ao oitavo lugar, dependendo de terceiros. Quantos mais lugares acima, mais sai valorizado aquilo que fizeste durante a época”, reconheceu o treinador.
Historicamente, os flavienses têm sido um ‘carrasco’ para as ‘panteras’, com o emblema portuense a não conseguir vencer qualquer um dos últimos 11 jogos disputados entre as equipas, mas Petit desvalorizou o facto, ainda que reconheça as dificuldades que o clube tem tido.
No que toca à aposta nos jovens da formação do clube, como foi o caso da estreia de Tiago Machado no embate frente ao Sporting de Braga, o técnico relembrou o seu passado enquanto jogador criado na escola do Bessa, mas reforçou a necessidade de manter um equilíbrio entre a experiência e a juventude aquando do lançamento desses jogadores na formação principal.
“Não damos oportunidades por dar. Sou uma pessoa da casa e sei o que o [Tiago] Machado fez nos juniores. É um sinal de que estamos atentos à formação. Mas temos de ter calma porque a formação ainda tem muitos passos para dar. Esta é a nossa identidade, mas não podemos apostar em todos. É preciso manter um misto de experiência com jogadores jovens, que possam saber o que é uma equipa profissional”, defendeu.
Bruno Lourenço, suspenso por acumulação de amarelos, e Kenji Gorré, lesionado, são, de momento, as ausências conhecidas dos boavisteiros para o jogo da 34.ª ronda.
O Boavista, 10.º classificado da I Liga, com 41 pontos, desloca-se ao terreno do Desportivo de Chaves, sétimo, com 46, a partir das 15:30 de sábado, em encontro no jogo da 34.ª jornada, com arbitragem de Hélder Carvalho, da associação de Santarém.
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