Cristiano Piccini esteve em Alcochete no dia em que aconteceram os ataques à Academia. Agora, trocou Alvalade por Valência e volta à liga espanhola depois de ter representado o Betis. Em entrevista ao jornal espanhol 'Marca', o jogador italiano relembrou aquela que diz ter sido a pior experiência da sua carreira.

"Foi tudo muito rápido. Estávamos a trocar de roupa no balneário, a calçar as chutar para ir para o campo. De repente, começamos a ouvir gritos, insultos que não posso repetir. Cerca de 40 ou 50 pessoas entraram no balneário, todas encapuzadas e com petardos. Alguns jogadores foram agredidos, outros não. Não durou nem cinco minutos, mas parecia uma vida inteira", começou por contar Cristiano Piccini.

"Sei que a temporada não foi espetacular, mas ganhámos um título, tivemos a final da Taça na semana seguinte e estivemos bem na Europa. Perdemos com o Marítimo e estávamos fora da Liga dos Campeões. Eu entendo que os resultados são importantes, mas comportar-se assim não é coisa de seres humanos, é coisa de criminosos", acrescentou o jogador de 25 anos.

Depois da situação no Sporting, Piccini admite que não hesitou quando recebeu a proposta para jogar no Valência. "Do Valência só o nome já atrai. É um nome importante no futebol e o clube é uma entidade muito grande. Não hesitei nem por um minuto", garantiu Cristiano Piccini.

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