O presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, fez esta quinta-feira uma análise ao atual panorama do futebol português, e não poupou nas críticas à Federação Portuguesa e ao líder do Conselho de Arbitragem da FPF Vítor Pereira.
Num artigo de opinião publicado no Jornal de Notícias, Pinto da Costa levanta dúvidas quanto aos critérios usados nas nomeações dos árbitros e defende que a escolha seja realizada por sorteio, dentro de determinados critérios.
"(...)Quase sem exceção, todos os críticos reconhecem que, este ano, as arbitragens decidirão quem será o vencedor da Liga. Errar é humano. Insistir no erro é falta de inteligência, quiçá de seriedade. Apesar disso, vamos continuar a fazer o nosso trabalho com seriedade e lutar como sempre, com todas as nossas forças até ao fim", começou por dizer Pinto da Costa.
"O critério de nomeações tem sido incrível, mas coerente. Perante tudo o que se tem passado, e na forma como escolhem os árbitros - o Conselho de Arbitragem, só poderá haver uma solução: o sorteio dos árbitros. Que, com critérios definidos, de certeza que o jogo Vitória de Guimarães - FC Porto, quando os dois eram líderes, não teria sido arbitrado pelo senho Paulo Baptista, de Portalegre, que dois meses antes tinha sido despromovido à segunda categoria, e repescado sabe-se lá porquê por quem? Nem, de certeza, o senhor Manuel Mota teria em meio campeonato dirigido três jogos do FC Porto (dois fora de casa), enquanto vários internacionais nunca apitaram os nossos desafios", frisou o dirigente portista.
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