O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, disse na sexta-feira que tudo fará para devolver tranquilidade ao clube, atacando aqueles que, segundo disse, querem fazer mal aos ‘azuis e brancos’.

"Querem-nos matar, mas não vão conseguir. Se nos atacam tanto é porque não nos consideram mortos. Temos de pagar o preço do nosso sucesso", disse Pinto da Costa em Nogueira da Regedoura, Santa Maria da Feira, num jantar em sua homenagem e que, em dia de aniversário a final de Viena, contou com a presença de jogadores que conquistaram a Taça dos Campeões europeus em 1987.

Pinto da Costa disse ainda que "o FC Porto vai ter sempre de pagar o preço do seu sucesso", referindo, no entanto, não ter medo do que virá.

"Com o apoio de todos os que se dedicam ao FC Porto, não terei medo dos liliputianos, estarei sempre a defender o FC Porto. Inventem, difamem, porque unidos faremos um FC Porto que todos merecem", sublinhou o dirigente, acrescentando: "Temos de estar atentos ao incómodo que as vitórias do FC Porto causam a um país centralista".

Num final de época em que o FC Porto não conquistou qualquer título, Pinto da Costa recordou o ano de 1987, classificando-o como "inesquecível".

"Quando se iniciou essa época de 1986/87, ninguém acreditava, se não nós, que algo grandioso ia ser alcançado. Quem viveu esses momentos, seja fora ou dentro do estádio, seja no relvado, nunca mais esquecerá esses momentos. É importante recordar esses momentos de euforia que foram o concretizar de um sonho que todos juntos tínhamos sonhado", disse ainda.

O presidente contou ainda que recebeu uma mensagem de José Mourinho na quinta-feira, a assinalar o aniversário da conquista da Liga dos Campeões na época de 2003/04.

"A mensagem dizia isto: ‘26 de maio de 2004. Grande abraço presidente’, assinava José Mourinho. Isso sensibilizou-me imenso, porque no dia em que estava a discutir contratos de milhões [com o Manchester United] (...), o seu primeiro pensamento nesse dia foi para a vitória do FC Porto em Gelsenkirchen [Alemanha]", disse ainda.