O presidente do FC Porto comentou esta segunda-feira em entrevista ao Jornal de Notícias as informações veiculadas sobre as comissões recebidas pela empresa Energy Soccer de Alexandre Pinto da Costa, e criticou a forma como a imprensa tratou o seu filho no caso de alegadas comissões ilegais e deu o exemplo da transferência de Oblak para o Atlético Madrid.

"Se ele recebeu outras comissões, não foram do FC Porto, se recebeu foram de outros lados. Se recebeu uma comissão do FC Porto foi porque fez um favor, porque o Rolando era um jogador considerado peso morto, que ninguém queria, mas que não conseguiam colocá-lo. Quem fez esse negócio foi a empresa de que o Alexandre era sócio. Além de o FC Porto ter deixado de pagar 1 milhão de euros em salários, ainda recebeu mais 1 milhão acima desse valor pela sua saída. Da parte do FC Porto recebeu aquilo que normalmente alguém recebe, foi um favor que fez ao FC Porto, que conseguiu libertar-se de um salário grande e de um jogador que estava a mais. Se um negócio for bom para o FC Porto, eu faço-o, não me interessa se é com um familiar, tem é de ser feito com lisura", afirmou Pinto da Costa ao JN.

"Quanto ao Rui Pedro, se ele está no FC Porto foi em virtude dessa empresa ter interferido em prol do jogador para assinar contrato. O jogador colocava como condição para assinar que se arranjasse um emprego para o pai. Se alguém arranjasse ele continuaria no FC Porto. Falei com José Américo Amorim, que era nosso administrador, e depois o Alexandre tratou do assunto, resolvemos o problema e o Rui Pedro agora joga na equipa principal do FC Porto. Se o meu filho pediu emprego qual é o problema? O meu filho deve estar vaidoso, porque é muito importante. No dia em que o Football Leaks fala em milhões relacionados com Oblak e Ronaldo, a capa era o meu filho, porque recebeu duas comissões do Rolando? Sei que ele recebeu a nossa, as outras não sei", sentenciou Pinto da Costa.