O empresário José Bernardes, que é suspeito de ser um testa de ferro do Benfica, tinha em casa uma agenda com nomes e contactos de vários árbitros, segundo avança o Jornal de Notícias.

A referida agenda terá sido apreendida ao empresário em 2018, nas primeiras buscas realizadas pela Polícia Judiciária (PJ) no processo Saco Azul.

Agora, depois de terem sido encontrados indícios de pagamentos efetuados ao árbitro Bruno Paixão, que já terminou a carreira, a agenda deve ser analisada pelos investigados da Judiciária. Isto porque, inicialmente, as autoridades procuravam apenas indícios de fraude fiscal.

Recorde-se que, no início da semana, a TVI noticiou que as perícias financeiras efetuadas pela Polícia Judiciária e o Ministério Público a uma empresa que, alegadamente, recebeu cerca de 1,9 milhões de euros do clube por serviços de consultoria fictícios, encontrou pagamentos efetuados ao árbitro Bruno Paixão.

As autoridades acreditam que era a partir da empresa Best of Business, ligada a José Bernardes, que o árbitro recebia o dinheiro.