Se há profissão onde Portugal dá cartas é na de treinador de futebol. Finda mais uma época, chega-se à conclusão que há treinadores para ‘dar e vender’. É que nas 16 equipas da primeira Liga as ordens são todas dadas em português há dois anos, e ainda se exporta ‘com fartura’ para todo o Mundo.

Apenas durante três meses e uns dias tal não sucedeu. Depois de despedir Sá Pinto, Godinho Lopes foi buscar o belga Vercauteren, que chegou no fim de outubro de 2012 e saiu no início de janeiro de 2013.

De entre os clubes de maior dimensão, o Sporting, mesmo com este ‘deslize’ de Vercauteren, juntamente com o SC Braga são os clubes que há mais anos apostam em técnicos portugueses. Por Alvalade passaram José Peseiro, Paulo Bento, Carlos Carvalhal, Paulo Sérgio, Domingos, Sá Pinto, Jesualdo Ferreira e agora Leonardo Jardim. Por Braga, Manuel Cajuda, Jorge Jesus, Jesualdo Ferreira, Domingos, Leonardo Jardim e José Peseiro.

Já em questões de continuidade, o Benfica é quem mantém há mais tempo o mesmo treinador, com Jorge Jesus a completar em 2012/13 a sua quarta época na Luz.

Em mais nenhuma das seis maiores ligas europeias se verifica esta hegemonia e a aposta no que é ‘nacional’. Em Espanha, houve Mourinho, em Inglaterra Villas-Boas, em França Carlo Ancelotti, em Itália a Lazio é comandada pelo bósnio Vladimir Petkovic e o Borussia de Monchengladbach tem à frente da equipa desde 2010 o suíço Lucien Favre.

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