O presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, José Gomes, ficou surpreendido com a despromoção de Marco Ferreira à segunda categoria depois de ter dirigido a final da Taça de Portugal, entre Sporting e SC Braga, no passado dia 31 de maio.

Em declarações à Rádio Antena 1, José Gomes confessou não compreender esta decisão do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.

"Se aquilo que o Conselho de Arbitragem invoca, que os melhores árbitros serão para os melhores jogos, e sendo a final da Taça de Portugal um desses, obviamente terá de ser nomeado um árbitro que esteja em forma, que esteja bem, que seja um dos melhores dessa época... Assim não foi, infelizmente", disse José Gomes.

O dirigente garantiu ainda que, "não houve nenhum processo disciplinar a Marco Ferreira", e que por isso a despromoção não poderia estar associada a tal argumento.

"Houve sim um processo de inquisição [na sequência do jogo entre V. Setúbal e FC porto, da 31 .ª jornada], de ouvir as partes envolvidas tanto o observador, como o árbitro, como as testemunhas, de modo a que se chegue à verdade dos factos, seja para um lado, seja para outro. Nada desse processo tem a ver com esta classificação a Marco Ferreira", acrescentou José gomes.