Rui Pereira demitiu-se do cargo de presidente da Mesa de Assembleia Geral (MAG) do Benfica, por sentir que não tem o apoio dos corpos sociais na marcação de uma reunião magna extraordinária.

Em carta enviada ao presidente do Conselho Fiscal, à qual a agência Lusa teve acesso, Rui Pereira solicita a sua "substituição imediata", depois de não ter sentido apoio na marcação de uma Assembleia Geral Extraordinária, "requerida por um conjunto de 334 sócios, que cumprem as disposições estatutárias previstas para o efeito e representam 11.060 votos"

"Sempre assumi ser meu dever defender o superior interesse do Benfica e os direitos dos associados, cumprir os estatutos, garantir a solidariedade dos corpos sociais e respeitar a palavra dada. Por verificar que não conto com o necessário apoio dos corpos sociais, e em particular do Presidente e da Direção, para a convocação da reunião extraordinária da Assembleia Geral, concluo que deixei de reunir essas condições, que considero cumulativas e imprescindíveis", escreveu Rui Pereira.

Contactado pela Lusa, Rui Pereira, que ocupa o cargo desde outubro de 2020, remeteu para a carta que enviou ao presidente do Conselho Fiscal.

O movimento “Servir o Benfica”, que requereu a marcação da AG, quer analisar a legitimidade das últimas eleições presidenciais, em outubro de 2020, em que Luís Filipe Vieira derrotou João Noronha Lopes, além de discutir e aprovar um novo regulamento eleitoral.

Este grupo de sócios tinha anunciado que a reunião magna tinha sido marcada para 03 de julho.

*Artigo atualizado às 22h51

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