Ignacio Beristain, presidente da SAD do Estoril, reagiu aos confrontos entre os jogadores dos canários e os adeptos do Chaves na última partida da sua equipa, disputada em Trás-os Montes.
Acompanhado de todo o plantel, apresentou-se em conferência de imprensa para demonstrar mais uma vez o apoio a toda a equipa.
"Estes jogadores treinam todos os dias para responder em campo, às situações colocadas pelos adversários, mas não podemos pedir-lhes que estejam preparados para reagir a ataques surpresa como este enquanto estão a 150 pulsações".
Beristain lançou também algumas perguntas, imaginando cenários hipotéticos
"O que teria acontecido se algum destes energúmenos que subiu ao relvado tivesse uma faca? E se fosse o árbitro ou o delegado da Liga a serem agredidos? O jogo continuava? Todos sabemos a resposta", acrescentou.
Entretanto, esta tarde, Helena Pires, diretora da Liga, comentou o caso.
"É óbvio que todos temos que refletir um bocadinho sobre tudo o que aconteceu no jogo em questão. Faremos uma reflexão interna, até porque isto coloca em causa imagem da competição. Faço um apelo à serenidade. O campeonato é competitivo, estamos nas últimas jornadas, em condições de terminar bem. Apelo à serenidade", sublinhou a dirigente, após a Assembleia Geral da Liga, acabando por relevar que o episódio do jogo "não foi debatido na reunião".
O Estoril vencia o Chaves por 2-1, quando um grupo de adeptos invadiu o relvado confrontando os jogadores. Após o confronto entre jogadores e adeptos, Marcelo Carné e Pedro Álvaro foram expulsos e os flavienses conseguiram empatar a partida em cima do minuto final.
A equipa da Linha segue na 14.ª posição a quatro jornadas do fim. Está a dois pontos do lugar de play-off, agora ocupado pelo Portimonense.
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