O presidente da SAD do Famalicão, Miguel Ribeiro, considerou hoje que a arbitragem prejudicou a equipa minhota em dois lances na derrota sofrida na receção ao Tondela, por 3-2, para a 13.ª jornada da I Liga de futebol.
O dirigente considerou que a equipa de arbitragem liderada por João Bento, da Associação de Futebol de Santarém, deveria ter assinalado um penálti para os anfitriões, numa ‘mão’ de Bruno Wilson, aos 32 minutos, quando o jogo estava 2-0 para o Tondela, e validado o golo a Nehuén Pérez, aos 70, que consumaria a reviravolta aos famalicenses.
"Temos um penálti a nosso favor, numa mão. Depois de um trabalho árduo de uma equipa que esteve a perder 2-0 desde muito cedo e conseguiu o 2-2, fizemos o 3-2. E depois de seis minutos de análise de VAR, olhámos para as imagens e não conseguimos descortinar qualquer irregularidade [fora de jogo]. Esse lance dava-nos o 3-2", lamentou, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Famalicão, após o jogo.
O presidente da SAD famalicense disse que os jogadores, no balneário, estavam ainda "estupefactos" quanto ao golo anulado e defendeu que o Famalicão, terceiro classificado no campeonato, com 24 pontos, mas sem vencer há quatro jogos, também foi prejudicado nas duas rondas anteriores.
Miguel Ribeiro considerou que, na derrota sofrida ante o Portimonense, para a 12.ª jornada (2-1), o penálti de Roderick, que deu o 2-0 aos algarvios, não deveria ser assinalado, e que no empate caseiro com o Moreirense (3-3), da 11.ª ronda, deveria ter sido assinalada uma falta no lance que permitiu aos ‘cónegos' reduzirem para 3-2.
"Como é que o terceiro classificado - e é terceiro porque é a terceira melhor equipa que está em Portugal -, vê-se nestas últimas três jornadas numa situação destas, em que erros objetivos nos tiram o nosso objetivo, a vitória a cada jogo?", questionou.
O responsável salientou ainda que os erros que enumerou não deveriam ter sido cometidos com uma ferramenta como o videoárbitro (VAR), antes de desejar que este tipo de situação "não se repita" durante a época, quer com o Famalicão, quer com qualquer outra equipa na I Liga.
"Não gostávamos que o esforço de nenhuma equipa não fosse beliscado por decisões erradas", concluiu.
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