O presidente do Sporting de Braga, António Salvador, lamentou hoje a morte de Eusébio, um «irmão de todos os portugueses», e considerou que a memória do antigo futebolista irá «ficar para sempre».

«Era um irmão de todos os portugueses e um grande futebolista. Hoje é um dia triste, mas a sua memória irá sempre prevalecer. Vai ficar para sempre. É um exemplo para todos e para as novas gerações. O Estado português dever fazer uma justa homenagem», afirmou António Salvador em declarações à Benfica TV.

Eusébio da Silva Ferreira morreu no domingo, aos 71 anos, vítima de paragem cardiorrespiratória.

Após ter estado em câmara ardente no Estádio da Luz, desde domingo, e de ter cumprido uma volta olímpica ao recinto “encarnado”, o cortejo fúnebre vai percorrer a capital portuguesa, passando frente aos Paços do Concelho, onde o presidente da Câmara lisboeta, António Costa, e a vereação vão prestar as suas homenagens, cerca das 15h15.

Após este ato, a missa em homenagem a “Pantera Negra” vai realizar-se às 16h00, na Igreja do Seminário no Largo da Luz, após o que o corpo segue para o cemitério do Lumiar, onde o funeral se realiza às 17h00.

O “Pantera Negra” ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial de Inglaterra, em 1966, foi considerado o melhor jogador e foi o melhor marcador, com nove golos, levando Portugal ao terceiro lugar.

Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.