O presidente do Nacional, Rui Alves, reiterou hoje a opinião de que «é necessário acabar com a autêntica catástrofe que se abateu sobre o futebol português», referindo-se à direção da Liga de Clubes, nomeadamente a Mário Figueiredo.
Conformado com a impossibilidade formal de convocar uma assembleia geral (AG) extraordinária, uma vez que nem todos os clubes signatários de um requerimento nesse sentido tinham as quotas em dia, o líder do clube madeirense quer «reunir mais clubes» para avançar contra o presidente da Liga.
«Se o presidente da AG detetou irregularidades, não posso deixar de estar de acordo», afirmou Rui Alves, um dia depois de Carlos Deus Pereira, figura máxima da Mesa da Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, ter anunciado que não vai convocar a reunião magna requerida pelos 14 clubes, porque só quatro deles tinham as quotas pagas à data do requerimento.
Para Rui Alves, que falava após o empate do Nacional no Estádio do Dragão (1-1), frente ao FC Porto, «o que está em causa é a legitimidade dos que requereram a AG», que visa a destituição do presidente da Liga por justa causa, segundo os signatários.
«Portanto, agora exige-se que os subscritores sejam mais» que os 14 iniciais, sublinhou Rui Alves.
«Há um vício formal insanável que não o permite dar seguimento ao requerimento, que não preenchia os requisitos estatutariamente exigidos para o exercício do direito de requerer a convocação da Assembleia Geral extraordinária», disse sexta-feira, à agência Lusa, Carlos Deus Pereira.
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