A Doyen Sports é a empresa de fundo de investimento que colocou Marcos Rojo no Sporting e, depois das declarações de Bruno de Carvalho, emitiu, esta quarta-feira, um comunicado a criticar as palavras do presidente de Alvalade depois da entrevista que concedeu ontem à Sporting Tv.

A Doyen Sports lembrou que o defesa argentino não seria jogador do Sporting sem a intervenção desta empresa, realçando que custeou 75% da transferência para Alvalade.

A Doyen lembra ainda que "o Sporting, como qualquer outro clube que trabalha com a Doyen, não está obrigado a vender o jogador com o qual tem um acordo de partilha de direitos económicos porque isso limitaria a independência do clube ainda que não fosse ilegal essa obrigação", informando que o "Sporting está portanto no seu inteiro direito de não transferir o jogador Marcos Rojo".

O fundo de investimento diz ainda que não pode revelar dados concretos do contrato devida à "cláusula de confidencialidade imposta, cláusula essa que ontem o Presidente não respeitou, tendo chegado a fazer afirmações que não correspondem à realidade contratual e dos factos".

Recorde as palavras proferidas pelo presidente Bruno de Carvalho: "Há dois jogadores que não entenderam as mudanças do clube. Estão agora sob a alçada disciplinar do clube. A génese é conhecido. A ambos falta cumprir três anos de contrato. Não conheço um jogador que tenha sido ameaçado para assinar. Todos temos expetativas, eu também tenho. Quando ficamos em sétimo, os jogadores não devolveram o dinheiro dos salários. Não cedemos a chantagem, nem pressões, nem de interesses de agentes e fundos. Não cede a atitudes que desrespeitem o grupo", comentou, na passada terça-feira, o presidente do Sporting na entrevista exclusiva ao canal do clube.