Gilberto Coimbra protestou contra o vermelho direto atribuído a Bruno Monteiro, no meio-campo, aos 18 minutos de jogo, que deixou a equipa "imediatamente condicionada", sendo que depois, constatou, surgiram outras "duas ou três faltas nas linhas que eram para mais do que um amarelo" se se usassem os mesmo critérios e "nada aconteceu".

"No jogo em Braga, um árbitro de Coimbra [a Académica é penúltimo classificado] e agora um árbitro de Setúbal [Vitória é 15.º classificado]", sublinhou o dirigente do clube, que falava na conferência no final do jogo, que decorreu em Tondela.

O presidente do clube do distrito de Viseu frisou também que não põe "as culpas totalmente nos árbitros", exigindo que quem faz as nomeações tenha "algum cuidado ao fazê-las".

Apelando à Liga, Conselho de Arbitragem, Federação e Conselho de Disciplina, Gilberto Coimbra frisou a necessidade de se ter "alguma atenção nas últimas duas jornadas" nas nomeações dos árbitros.

Apesar de ser "um clube do interior", um clube "pequeno" e que está no seu primeiro ano na I Liga portuguesa de futebol, o Tondela é "sério e já o demonstrou", notou.

"Não o abafem, porque é um clube que fará falta na I Liga", frisou o dirigente.

Durante a conferência, Gilberto Coimbra realçou ainda que a suspensão por 25 dias aplicada ao seu treinador, Petit, foi contestada, mas o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol não se pronunciou sobre a contestação antes do jogo contra o Rio Ave, apesar do "carácter de urgência" do pedido.

Agora, o presidente do Tondela espera que o Conselho de Disciplina se pronuncie "antes da realização do próximo jogo".