A Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga arquivou o processo instaurado ao treinador e delegado do FC Porto, por alegadamente terem entrado no balneário do árbitro na partida com o Benfica, da I Liga de futebol.
Na origem do processo esteve a divulgação por parte da comunicação social de que Julen Lopetegui e Antero Henrique teriam estado no balneário do árbitro Artur Soares Dias no intervalo da partida com o Benfica, que também fez uma participação disciplinar sobre o caso.
De acordo com a CII, “em face da prova produzida é inevitável a conclusão de que não existem indícios suficientes da ocorrência de qualquer infração disciplinar”.
“Com efeito, da convergência das declarações prestadas quer pelo árbitro principal quer pelos dois delegados da Liga no jogo em apreço resulta a inexistência de qualquer situação tida como anormal por ocasião do intervalo daquele jogo”, lê-se no comunicado.
No mesmo documento, refere-se que foi mencionado que o balneário dos árbitros, no Estádio do Dragão, sofreu alterações, passando a sua porta a ser contígua à porta do balneário da equipa visitada, tendo ocorrido no corredor de acesso, no intervalo, uma grande concentração de pessoas e uma troca de opiniões entre os vários agentes desportivos considerada adequada.
Artur Soares disse, segundo a CII, que “é mentira que alguém tivesse entrado no seu balneário e que os tivesse expulsado”.
A CII disse ainda que solicitou à SAD do FC Porto as imagens do sistema de segurança, em que não era possível observar a entrada do balneário do árbitro.
Após um segundo pedido da CII, o FC Porto disse não ter mais nenhum registo de imagens do local.
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