O protocolo sanitário para o reinício da I Liga, ficou hoje praticamente fechado, numa reunião entre o grupo de especialistas da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Direção-Geral da Saúde (DGS), confirmou à Lusa fonte ligada ao processo.
O primeiro-ministro António Costa fez hoje depender a retoma do principal escalão, na qual faltam disputar 10 jornadas, a partir de 30 e 31 de maio, bem como a realização da final da Taça de Portugal, à a aprovação de um plano, para que estes encontros decorram "sem público presencial dentro dos estádios".
Este documento que elenca "os protocolos sanitários" necessários foi apresentado ao Governo pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), adiantou Costa, e terá de ser aprovado "pela DGS".
Fonte ligada ao processo confirmou que este plano ficou praticamente fechado, na reunião tida hoje.
Na terça-feira, o Governo reuniu-se com a LPFP, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e os presidentes de Benfica, FC Porto e Sporting, com vista à definição de uma estratégia para a retoma da atividade.
O plano, hoje anunciado no âmbito das medidas de desconfinamento aprovadas hoje em Conselho de Ministros, inclui ainda a prática de desportos individuais ao ar livre, ainda que não em competição e sem a utilização de balneários ou piscinas, já a partir de segunda-feira.
A I Liga, liderada pelo FC Porto com um ponto de vantagem sobre o campeão Benfica, foi suspensa em 12 de março, após 24 jornadas, vai regressar a partir de 30 e 31 de maio, assim como a final da Taça de Portugal, entre ‘dragões' e ‘águias'.
O mesmo não se aplica à II Liga, não contemplada pelas medidas, tendo em lugares de subida, à data da suspensão, Nacional, com 50 pontos, e Farense, com 48.
Portugal juntou-se a Alemanha, Inglaterra, Espanha e Itália entre os países que ensaiam o regresso dos campeonatos nacionais, ao contrário do ocorrido em França e nos Países Baixos, que cancelaram estas competições.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 227 mil mortos e infetou mais de 3,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Cerca de 908 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 989 pessoas das 25.045 confirmadas como infetadas, e há 1.519 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).
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