O presidente do Sporting apelou, na noite de sábado, em Penacova, à participação dos sócios na próxima assembleia geral do clube, para votarem o regulamento eleitoral e a fusão de empresas do universo leonino para «baixar os custos».

O novo regulamento eleitoral visa permitir, na sequência dos estatutos já aprovados, a participação dos sócios nas eleições do clube «sem terem de ir a Alvalade», disse Godinho Lopes, que falava, na noite de sábado, em Aveleira, no concelho de Penacova, durante o jantar da Festa dos Núcleos do Distrito de Coimbra.

Mas há outro motivo, sublinhou o presidente sportinguista, igualmente importante para que aquela assembleia, a realizar «no dia 24 de abril, véspera de feriado», necessite da presença dos sócios do clube, já que, explicou, nela também vai ser apreciada – «e eu pretendo que seja aprovada», salientou, a fusão de empresas do universo leonino.

«As contas do Sporting são complicadas, as contas da SAD não são fáceis, são complicadas» e, depois de ter sido feito «o estudo da situação interna do clube», este «entendeu que deveria diminuir o número de empresas para baixar os custos», adiantou Godinho Lopes.

«Vamos ficar», depois da necessária aprovação pelos sócios, apenas «com Sporting Clube Portugal e a SAD», para colocar o balanço do Sporting/SAD em condições de responder» ao «fair-play financeiro da UEFA», afirmou.

O fair-play financeiro da UEFA «significa que se os clubes não tiverem condições financeiras para responderem ao seu desafio, pura e simplesmente não podem participar nas competições europeias», sublinhou Godinho Lopes.

Para que isso não aconteça, advertiu, o Sporting tem de «alterar o seu balanço, para ser aceite na UEFA com fair-play finaceiro».

O Sporting «necessita dessa fusão [de empresas] para reduzir custos e também para responder» às exigências da UEFA e participar nas competições europeias, concluiu.