No primeiro encontro da época entre os rivais históricos, desta feita na II Liga, FC Porto B e Benfica B não foram além de um empate a 2-2 no Estádio Dr. Jorge Sampaio.

Com vários emissários de clubes estrangeiros presentes, nomeadamente Barcelona e Manchester United, o FC Porto entrou decidido em resolver o jogo rapidamente.
Tudo ficou decidido numa primeira parte alucinante, quase toda ela dominada por um FC Porto enérgico, determinado e até mandão durante largos períodos, apenas interrompidos pelos dois tentos benfiquistas.
Os portistas entraram muito fortes e exploraram bem a debilidade defensiva do Benfica pelo corredor esquerdo, onde Miguel Rosa e Luís Martins foram presa fácil para Tozé - o melhor em campo - e Sebá.
Depois de várias ameaças, o FC Porto chegou naturalmente ao primeiro golo. Sebá isolou-se, pelo flanco esquerdo, cruzou e Dellatorre finalizou com êxito, frente a um Mika impotente.
Em alta, o FC Porto manteve o ascendente, através de futebol simples, rápido e retilíneo, e, sem surpresa e com mérito, chegou ao segundo. Sebá voltou a isolar-se, cruzou e Fábio Martins cabeceou bem.
Numa altura em que o Benfica parecia um barco à deriva, Dellatore, infeliz, desviou um livre tenso de Luís Martins para a sua própria baliza.
O Benfica como que ressuscitou, voltou ao jogo e conseguiu mesmo empatar ainda antes do intervalo, por Leandro Pimenta, após boa assistência de Carlos Ascues.
Já no segundo tempo, o Benfica esteve perto do terceiro golo aos 50 minutos, por Miguel Rosa, mas Stefanovic opôs-se bem. Esse lance, porém, acabou por ser uma raridade na produção ofensiva benfiquista.
O FC Porto votou a pressionar, manteve o domínio, e, embora já sem o fulgor da primeira parte e em superioridade numérica nos últimos 20 minutos, devido à expulsão de Carlos Ascues, não foi capaz de a traduzir em golos.