Sporting, FC Porto e Benfica, os três primeiros classificados da I Liga portuguesa de futebol, foram também os ‘reis’ das reviravoltas, somando todos quatro triunfos após desvantagens e nunca perdendo depois de liderarem o marcador.
Neste capítulo, numa edição em que nenhum conjunto virou uma desvantagem superior a um golo, os três ‘grandes’ equivaleram-se e foram superiores a todos os adversários, sendo que os ‘dragões’ começaram logo a marcar terreno à primeira jornada.
Os portistas estiveram a perder por 1-0 na receção ao Sporting de Braga, culpa de um tento do seu ex-jogador Castro, mas deram a volta com um tento de Sérgio Oliveira e dois penáltis de Alex Telles, que partiu pouco depois para o Manchester United.
O Sporting respondeu na quinta ronda, ao ‘virar’ o jogo nos Açores, com um ‘bis’ de Pedro Gonçalves, para no jogo imediato, em Alvalade, na receção em atraso ao Gil Vicente, da primeira, virar de 0-1 para 3-1 nos últimos oito minutos.
O FC Porto restabeleceu a igualdade à sétima ronda, superando em casa o Portimonense por 3-1, depois do tento inicial de Beto, mas o Sporting recuperou a liderança à oitava, com mais um ‘bis’ de Pedro Gonçalves a dar a volta ao Moreirense (2-1), na capital.
Na mesma ronda, o Benfica conseguiu a sua primeira reviravolta, ao vencer fora o Marítimo por 2-1, com tentos de Pizzi e Everton, após o tento inaugural de Rodrigo Pinho.
Uma semana volvida, à nona jornada, surgiu a terceira ‘remontada’ dos ‘azuis e brancos’, que voltaram a igualar o Sporting na receção ao Tondela, no Dragão, onde marcaram primeiro, mas estiveram a perder por 2-1, acabando por vencer por 4-3, num embate em que o maliano Marega ‘bisou’.
Por seu lado, o Benfica chegou à segunda, de forma dramática, na receção ao Paços de Ferreira, já que o golo da vitória, por 2-1, apareceu apenas na parte final dos descontos, aos 90+4 minutos, obra do alemão Waldschmidt.
Duas rondas depois, à 11.ª, surgiu a quarta e última do FC Porto, que se voltou a destacar na liderança do ‘ranking’ com uma trabalhada vitória em Guimarães, com recuperações de 0-1 e 1-2 para 3-2, com dois tentos de Taremi e um, decisivo, de Luis Díaz.
A resposta do Sporting chegou na primeira ronda da segunda volta, a 18.ª, e, como na primeira, o conjunto de Rúben Amorim bateu o Gil Vicente, por 2-1, depois de estar a perder por 1-0, desta vez graças a um ‘bis’ do ‘capitão’ Coates, que reduziu aos 83 minutos e selou a vitória nos descontos, aos 90+1.
Até ao final da prova, só o Benfica logrou reviravoltas, para igualar os rivais, a terceira à 28.ª ronda, em Portimão, onde transformou um 0-1 em 5-1, com tentos de Pizzi, Darwin Núñez, Seferovic, em dose dupla, e Everton.
A quarta aconteceu na Madeira, onde já tinha ‘virado’ o Marítimo e agora replicou o feito face ao lanterna-vemelha Nacional, que se adiantou por Pedrão, mas, depois, foi vítima de um autogolo do mesmo jogador e de um ‘bis’ de Gonçalo Ramos.
Quanto às outras equipas, destaque para o Famalicão, que acabou com um balanço positivo de duas reviravoltas, ao conseguir três e consentir apenas uma.
No lado oposto, o Gil Vicente, vítimas duas vezes do Sporting, foi a equipa com pior registo, ao perder seis jogos em que esteve a ganhar e não conseguir inverter nenhum.
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