Estamos muito próximos do fecho da janela de transferências - em Portugal fecha no dia 2 de setembro, - e ainda há indefinição em relação ao que poderá ser a linha atacante do Benfica em 24/25.
Aliás, é um dilema com que o Benfica se tem deparado nos últimos anos, sobretudo, depois da saídas de Darwin Núnez para o Liverpool, e de Gonçalo Ramos para o PSG. Mas nem o uruguaio, no seu ponto-rebuçado, deixou de ser alvo dos assobios por parte da tão exigente falange encarnada. Na primeira época de águia ao peito o uruguaio marcou 49 golos e somou 15 assistências.
Gonçalo Ramos, que até teve um percurso inicial difícil na primeira equipa do Benfica, acabou por deixar a sua marca. O internacional português levou a 'tocha' com números muitos interessantes: 39 golos averbados, mais sete assistências. Na última temporada, Ramos apontou 27 golos e somou cinco assistências. No campeonato foi o segundo marcador com 19 golos.
Desde a saída do internacional luso para Paris, em 23/24, que o Benfica procura um goleador, um 'matador de área'. E as contratações realizadas nos últimos tempos não resgataram (ainda) essa 'veia goleadora' ao ataque do Benfica, pelo menos de forma consistente. Petar Musa foi contratado ao Boavista (22/23), mas nunca foi verdadeiramente aposta de Roger Schmidt sendo preterido em diversas ocasiões (Somou 17 e quatro assistências antes de se mudar para o Dallas FC).
Ao invés, Casper Tengstedt, dianteiro contratado ao Rosenborg (22/23), foi aposta do técnico alemão, mas as boas intenções não resultaram em golos - apenas quatro tentos apontados em 31 jogos. Foi neste mercado cedido ao Hellas Verona. Falando da prata da casa, Henrique Araújo, para já, ainda não conseguiu seguir as pisadas do colega de formação Gonçalo Ramos. Esta temporada voltou a ser cedido ao Arouca.
Arthur Cabral chegou com o selo de grande aposta do Benfica para a frente de ataque em 23/24. O brasileiro foi o avançado mais utilizado por Schmidt na temporada transata. Marcou 11 golos e somou 3 assistências, mas não se afirmou como um avançado absolutamente mortífero, como foi Viktor Gyokeres no Sporting. Os dois jogadores foram contratados por valores semelhantes: O emblema liderado por Rui Costa pagou 20 milhões de euros à Fiorentina. Esta temporada o jogador é dado como transferível, e do Brasil surge o principal interessado: O Corinthians.
Por fim, falemos do caso de Marcos Leonardo. O Al Hilal, treinado pelo português Jorge Jesus, não parece querer desistir do alvo e poderá apresentar uma oferta de 40 milhões de euros pelo dianteiro, negócio que a SAD do Benfica até veria com bons olhos. Em 21 presenças na temporada anterior, o avançado apontou sete golos. No entanto, a equipa técnica acredita no seu potencial e não quererá ver sair o avançado.
Neste defeso, o Benfica assegurou a contratação de Pavlidis, que custou 18 milhões de euros aos cofres da SAD. O dianteiro grego de 25 anos chegou com bom cartel: 80 golos e 25 assistências ao serviço do AZ Alkmaar. Esta época, em três jogos, conta com 1 golos e uma assistência. Veremos o que acontece até ao final do mercado, e com que linha avançada Roger Schmidt poderá atacar 24/25.
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