Em conferência de imprensa, o treinador do Olhanense referiu que quer fazer uma boa exibição frente à Naval 1º de Maio: «Apesar das dificuldades geográficas acrescidas que sentimos por estarmos mais afastados, queremos acabar deixando uma boa imagem, que é a original desta equipa. Não queremos acabar o campeonato com uma cópia».

A equipa algarvia não vence há seis jogos, desde a deslocação a Leiria, e o técnico admite que a equipa vai «sentir dificuldades» diante dos figueirenses, não só pelos maus resultados, como pelas lesões que afectam muitos jogadores.

«Também é natural que quanto mais nos aproximamos da meta que traçámos, as dificuldades acresçam, porque alguns dos nossos adversários vivem quase ligados à máquina e procuram desesperadamente pontos», acrescentou sobre o período negativo.

Além da crise de vitórias, a equipa também não festeja golos há 364 minutos: «Não fugimos à realidade dos números, mas também nunca fomos uma equipa que marcasse muitos golos, mas sim que defende muito bem. Estamos há muito tempo sem marcar, isso é mais um desafio para este jogo, onde esperamos e tenho a certeza que iremos marcar», assegura Daúto Faquirá.

O técnico do Olhanense não espera «facilidades», apesar de defrontar o último classificado: «A Naval estava numa situação completamente condenada, mas conseguiu respirar melhor com a vinda do novo treinador».

Faquirá, que vai ter pela frente algumas dificuldades em formar o sector defensivo devido às lesões, frisou que a Naval 1.º de Maio «ainda procura uma réstia de esperança na manutenção», mas, em caso de derrota, «deverá ficar definitivamente afastada desse objectivo».

O Olhanense, 11.º classificado com 28 pontos, recebe no domingo a Naval 1.º de Maio, 16.ª e última classificada com 17, em jogo marcado para as 16h, no Estádio José Arcanjo, em Olhão, com arbitragem de Marco Ferreira, da Madeira.