"Para já temos o Quim. O seu trabalho foi bem recebido pelo grupo, vai orientar a equipa na Figueira da Foz e confiamos nele", disse ontem  o presidente do Vitória de Setúbal, Fernando Oliveira, numa mensagem que deixou transparecer a ideia de esta ser a solução definitiva do clube.

"Nem Vítor Pontes, nem outro qualquer que avancem. Nada", rematou de forma taxativa o líder dos sadinos, fugindo de cenários de sucessão a Carlos Azenha, entretanto demitido na sequência de maus resultados. No entanto, a rescisão com o treinador ainda não foi assumida de forma definitiva, uma vez que Azenha impôs como condição nas negociações a primazia das rescisões com os seus colegas de equipa técnica. Aliás, os adjuntos do técnico do V. Setúbal estiveram ontem nas instalações do clube, mas não houve ainda um ponto final nas negociações.

Este atraso será, todavia, aproveitado pelo V. Setúbal para ganhar tempo na solução de outro problema: Quim tem apenas o 3.º nível do curso de treinadores, quando a primeira divisão exige o quarto nível. Assim, com a garantia desse pressuposto face à não-desvinculação definitiva de Carlos Azenha, Quim poderá mesmo sentar-se no banco de suplentes neste domingo, contra a Naval.