Rafa Silva continua a destacar-se ao serviço do Benfica esta temporada. Com os dois golos e a assistência feita no jogo diante do Portimonense no último domingo, o avançado dos encarnados soma agora 17 tiros certeiros e 14 passes para golo esta temporada, números que, desde já, ultrapassam os do ano passado (14 golos, 9 assistências em 47 jogos).

Do ponto de vista global, esta está a ser, até ao momento, a segunda melhor época do '27' das águias, apenas atrás do registo de 2018/2019, onde contabilizou 21 golos e 17 assistências.

O jogador é peça fundamental na equipa de Roger Schmidt, podendo ser utilizado, ora como apoio ao ponta-de-lança, ora, como aconteceu no passado domingo, como principal referência ofensiva. Seja qual for a posição, o técnico não prescinde de Rafa; uma das principais razões para tal poderá ser o facto do internacional português estar envolvido em mais de 36% dos golos marcados pela equipa esta temporada (31 participações em 85 golos).

A preponderância do avançado encarnados atinge tal dimensão que, olhando para as dez principais ligas europeias (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha, França, Países Baixos, Portugal, Bélgica, Turquia e Escócia), Rafa é o único com mais de dez golos e dez assistências.

Contudo existe um reverso desta moeda. Apesar da inegável influência do avançado na equipa encarnada, o clube encarnado sabe que existe uma fortíssima possibilidade do jogador deixar o clube da Luz no final da época.

Rafa está em final de contrato e, segundo a imprensa desportiva nacional, os valores que pede para poder renovar contrato não vão ao encontro do pretendido pelo Benfica (€3,5 milhões limpos por época, mais prémio de assinatura).

É certo que os responsáveis benfiquistas, assim como o presidente Rui Costa, tentarão tudo para conseguir manter o jogador. Independentemente do desfecho deste episódio, certo é que Rafa Silva continue a ser um elemento nuclear na equipa até final da temporada.