O presidente da Comissão Administrativa do Beira-Mar, António Regala, afirmou hoje à Agência Lusa que «os interesses do conflito político estão a sobrepor-se à resolução do problema das piscinas».
Em reacção ao chumbo da constituição de um Tribunal Arbitral para ultrapassar o diferendo com a Câmara Municipal de Aveiro, o líder dos aveirenses deixou um «lamento», afirmando que «uma Comissão Arbitral seria uma ponte importante para resolver esta questão dentro da legalidade».
«Este chumbo penaliza mais Aveiro do que o Beira-Mar, porque é a cidade que se vê amputada de um equipamento fundamental, que são as piscinas, já que impossibilita a construção de novas infra-estruturas», acrescentou.
De acordo com António Regala, e «independentemente do negócio que foi realizado no passado», neste momento «o importante era agilizar o processo e não adiar o problema, que acaba por penalizar a cidade».
Em relação a soluções para ultrapassar este impasse, o presidente da Comissão Administrativa mostrou-se optimista, mas avisou: «Tem que existir respeito pelo Beira-Mar e não é a olhá-lo enquanto parceiro menor que uma solução vai aparecer».
A constituição de um Tribunal Arbitral com o clube “aurinegro” foi rejeitada na tarde de hoje, por unanimidade, em reunião camarária, estando em causa o pagamento de uma dívida superior a um milhão de euros pela compra das piscinas municipais à autarquia.
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