Uma Comissão Técnica da Liga vai reavaliar esta tarde, a partir das 14h00, as condições do relvado do Estádio Nacional, no Jamor, de forma a averiguar um possível levantamento da interdição do mesmo.

Recorde-se que o recinto foi totalmente interditado no passado dia 9 devido às condições do relvado, há muito criticadas por quem lá atuava, consideradas impróprias para a prática do futebol.

O relvado do Estádio de Honra do Jamor, mais conhecido por Estádio Nacional, estava já interditado a treinos e jogos que não fossem os do Belenenses SAD desde 14 de dezembro, em função dos seus já evidentes danos. A 9 de fevereiro, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) interditou, então, o recinto onde atua o Belenenses SAD, a qualquer atividade desportiva até 18 de fevereiro, marcando nova vistoria para esta data.

A entidade que regula os campeonatos profissionais de futebol deu ao Belenenses SAD a possibilidade de realizar os seus jogos caseiros no Estádio Municipal de Mafra, em concordância com o clube da II Liga e com o município, e será esse o palco da receção dos 'azuis' ao Nacional, marcada para este fim-de-semana, em caso de nova reprovação do relvado.

Depois desta receção ao Nacional, o próximo jogo em casa do Belenenses SAD será com o Benfica, na 22.ª jornada, no fim-de-semana de 6 e 7 de março. Facto que já levou mesmo o FC Porto a apontar críticas ao 'timing' desta interdição do recinto, depois de os 'dragões' e outros clubes terem atuado no mesmo quando as condiçoes do relvado do mesmo eram já visivelmente más.

Na altura da interdição do estádio, devido às más condições do relvado, o presidente do Belenenses SAD, Rui Pedro Soares, mostrou-se convicto de que o recinto iria estar liberado para receção ao Nacional, a 20 de fevereiro.

"Vamos jogar no Estádio do Jamor até ao fim da época. É o terceiro ano que o fazemos, porque fomos expulsos do Restelo e encontrámos no Jamor condições para jogar. Esperámos dois anos pelas eleições no Belenenses clube, manteve-se a perseguição doentia e, no final desta época desportiva, vamos encontrar uma solução duradoura", vincou, apontou na altura da interdição.