"Só nasci lá (Guimarães), não tenho raízes. Simpatizo com o clube, mas não passa disso", disse à Agência Lusa Ricardo, garantindo que, com o tempo, foi abandonando a ideia de regressar ao clube onde jogou, um ano nos juvenis e dois nos juniores.
O internacional de Cabo Verde precisou que, "quando se sai do Vitória aos 18 anos, há sempre o sonho de regressar", mas, "com o passar dos anos, as coisas mudam", e hoje, garantiu, "há apenas o sonho e o desejo de fazer coisas bonitas pelo Paços de Ferreira".
"O Vitória é uma excelente equipa e está muito bem trabalhada. Vai ser preciso estarmos ao nosso melhor nível, muito concentrados, se quisermos vencer este jogo, e, no sábado, se ganharmos, vai ser uma grande alegria", sublinhou.
Ricardo reconheceu o "bom começo" do Paços de Ferreira e o seu "bom momento de forma", coroado com a obtenção do golo do empate 1-1 com o FC Porto, na ronda de abertura da Liga, sem dar importância ao facto de já ter ocupado esta época várias posições em campo.
"Como costumo dizer, gosto de jogar onde sinto que posso ser útil. O importante é jogar e contribuir para que as coisas corram bem e, realmente, está a ser um bom começo para nós e um bom momento para todos", argumentou o atleta, de 29 anos, admitindo como possível justificação "o número de jogos já realizados pela equipa".
O encontro entre o Paços de Ferreira e o Vitória de Guimarães disputa-se no sábado, às 19:15, no Estádio da Mata Real, e será arbitrado por Pedro Henriques, de Lisboa.
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