Os sócios do Rio Ave, da I Liga portuguesa de futebol, aprovaram, hoje, o Relatório e Contas do clube e da SDUQ, relativos à época 2019/20, que apresentou um resultado líquido, conjunto, de 1,5 milhões de euros.

Grande parte desse resultado positivo refere-se à atividade da SDUQ, que, durante o exercício em questão, teve receitas de 12,8 milhões de euros e investiu 11,3 milhões de euros.

Nesse valor global de proveitos, surgem 7,3 milhões de euros relativos à venda de direitos desportivos de atletas, nos negócios feitos pelos vila-condense até 30 de junho, o que não inclui as transferências, neste defeso, de jogadores como Taremi ou Nuno Santos.

Apesar da sustentabilidade, o exercício também reflete algumas perdas de receitas, relacionadas com a pandemia de covid-19, nomeadamente com uma quebra de 25% na quotização dos sócios, 30% na venda de produtos e 84% na venda de bilhetes.

Após a aprovação, por unanimidade, do documento, foi proposto e retificado um voto de louvor à direção do clube e aos seus colaboradores pelos resultados apresentados.

"Fizemos das nossas maiores dificuldades e incertezas o nosso maior sucesso e terminámos com contas altamente positivas. Penso que isto deverá ficar bem presente nas nossas vidas como uma lição. A época passada irá ficar gravada como um exemplo futuro. E eu acredito que temos um futuro promissor pela frente. O impossível não existe no nosso vocabulário", disse António Silva Campos, presidente do clube, no final da aprovação das contas.

Entretanto, também nesta assembleia-geral foram marcadas, para 14 de novembro, as eleições para os órgãos sociais do clube para o triénio 2020-2023.