Numa partida pobre tecnicamente e com poucas ocasiões de golo, as defesas sobrepuseram-se quase sempre aos ataques, tendo pertencido inclusivamente ao Rio Ave as melhores oportunidades, ambas por João Tomás (06 e 21), às quais o guardião vitoriano, Nilson, respondeu com muita qualidade.

Aos seis minutos, João Paulo, de cabeça, obrigou Mário Felgueiras a boa defesa, mas, aos 12, o Rio Ave podia ter marcado: Saulo isolou João Tomás que, sem oposição, rematou rasteiro, mas Nilson defendeu com as pernas para canto.

O Vitória tinha mais posse de bola, mas era inconsequente e, aos 21 minutos, os visitantes estiveram novamente muito perto de inaugurar o marcador: centro de Saulo da direita, grande cabeceamento de João Tomás, mas Nilson, com uma grande defesa, impediu outra vez que o Rio Ave marcasse.

O Vitória de Guimarães criou perigo com um remate de Edgar (30), mas a bola foi prensada por um defesa antes da defesa fácil de Mário Felgueiras, enquanto o Rio Ave, por Fábio Felício, tentou um chapéu sobre Nilson (35).

Ainda antes do intervalo (43), Pereirinha, que tinha entrado minutos antes para o lugar do lesionado João Alves, serviu João Ribeiro cujo remate saiu muito perto do poste esquerdo da baliza vilacondense.

Na segunda parte, manteve-se o equilíbrio com algum ascendente da equipa da casa e tentativas de contra-ataque do Rio Ave, que terminou o jogo com 11 jogadores portugueses, mas neste período a qualidade de jogo decaiu.

Destaque apenas para três remates: aos 52 minutos, Edson rematou forte para defesa atenta de Mário Felgueiras, aos 79 João Tomás trabalhou bem já dentro da área, mas rematou à figura de Nilson e, já em período de descontos (90+3), Custódio rematou de zona frontal, mas por alto.