Os vila-condenses justificaram plenamente os três pontos conquistados, uma vez que foram a equipa que melhores situações de perigo criou ao longo de todo o jogo, em contraponto com um Setúbal que raramente foi motivo de preocupação para a defesa nortenha.
Os donos do terreno, que se estrearam esta época perante o seu público, entraram melhor no desafio, e desde cedo assumiram o controlo das operações.
A partida não deslumbrava os espectadores, mas, ainda assim, pertencia ao Rio Ave as melhores oportunidades golo.
Logo aos sete minutos, uma combinação entre Bruno Gama e João Tomás sublinhou o ascendente dos pupilos de Carlos Brito.
Do outro lado, os sadinos não conseguiam gizar jogadas com princípio, meio e fim, e as ténues investidas que criavam acabavam, invariavelmente, nos pés da defensiva do Rio Ave.
Perante a toada mais ambiciosa dos vila-condenses, não surpreendeu à, passagem do minuto 35, o golo de Bruno Gama.
O avançado, que na época passada alinhou no Vitória de Setúbal, cobrou um livre na esquerda, num lance em que esférico não sofreu qualquer desvio, acabando por trair o guardião Mário Felgueiras.
O segundo tempo voltou a revelar um Rio Ave com maior pender ofensivo e um Vitória de Setúbal sem soluções para inverter a desvantagem.
Aos 55 minutos, os anfitriões tiveram perto de ampliar o marcador, com um remate de Sidnei, que Mário Felgueiras defendeu com o corpo.
A resposta do Setúbal, só surgiu a 20 minutos do final, no primeiro lance de perigo criado pelo Vitória, em que Djikiné obrigou Carlos a intervir com os punhos, na sequência de um livre.
Até ao apito final, as melhores oportunidades continuaram a pertencer ao Rio Ave, que justificou a conquista dos três pontos perante um Vitória de Setúbal que mostrou ter ainda muito trabalho a fazer no capítulo ofensivo.
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