O Sporting terminou a primeira volta do campeonato, com uma goleada frente ao Chaves, por 3-0.

Na flash interview, à 'SportTV', Rúben Amorim e Pedro Gonçalves falaram de uma vitória totalmente merecida e abordaram a continuidade na liderança da Primeira Liga.

Rúben Amorim:

"As condições do campo começaram a dificultar o jogo, nós percebemos isso logo no início e adaptámo-nos bem. Estivemos sempre mais perto do golo que o Chaves... Falhámos alguns golos no início e isso pode desbloquear o jogo nestes relvados, mas, quanto a mim foi justo. Depois juntámos o Sebas à linha de centrais. Foi difícil tirar o Quaresma, mas caíram muitas vezes do lado dele, e tudo o que fosse bolas paradas ou bolas longas passaríamos a ter vantagem. A equipa adaptou-se ao jogo e foi uma vitória justa"

"Obviamente que queremos ficar em primeiro e assim preocupamo-nos já em preparar o próximo jogo. Temos tido mais dificuldades fora do que em casa e às vezes têm de vir ao de cima outras coisas, neste caso vieram. Contra o Vizela tem de ser igual".

"O Abass entrou e estava a criar problemas... depois com o Hector e o Jô sabíamos que o Chaves ia cruzar muito e queríamos um jogador fresco para pressionar sempre. Metemos lá o Neto e o Dário [Essugo] para parar os ataques e foi nesse sentido. O Dário vai ser médio centro e é essa a posição dele".

"Sim sim, ainda estava algo limitado [Marcus Edwards] mas há males que vêm por bem. Facilitou a escolha na posição e o Trincão fez um grande jogo. Há treinadores com sorte nestes dias".

Pedro Gonçalves:

"Senti-me confortável no meio campo, o terreno estava muito complicado para conseguirmos fazer muitos passes e termos a bola. Depois, claro, tive uns minutos meio frustrado por causa da situação da bola em que ia isolado e falhei. Pensei que o guarda-redes ia atirar para o outro lado mas faz parte e o guarda-redes tem muito mérito. Eu devia ter feito melhor. Na segunda-parte fomos muito fortes e penso que merecemos totalmente a vitória"

"Temos que pensar uns segundos antes o que temos de fazer, por vezes, as bolas entram, outras não. Trabalhamos sempre ao máximo para que entrem todas e fico contente que a bola tenha entrado, com uma ajudinha do defesa, penso que a bola bate no pé dele antes de entrar. O importante é ganhar e continuarmos com esta confiança, independentemente de quem marque"

"Eu joguei aqui dois ou três anos, penso eu... penso que ainda tenho um quadro de ter sido o melhor marcador da formação numa época. É sempre uma memória para mim poder representar este grande clube, que estará sempre no meu coração"