Rui Alves, que falava à margem da assembleia geral da LPFP, no Porto, defendeu que em Portugal vive-se uma total anormalidade no que toca à distribuição dos direitos televisivos pelos clubes.
“O facto de este assunto não ter sido tratado pelos sucessivos presidentes levou a que o posicionamento dos clubes refletisse o desrespeito por algo fundamental como a Liga assumir-se como dona dos direitos televisivos, como realmente é”, referiu.
Ainda de acordo com o presidente do clube insular, o organismo delegou nos clubes a negociação individual, embora o direito seja do organizador.
“Há um pacto entre os diversos clubes de que os seus direitos se esgotam nos jogos que disputam em casa, tornando isto uma anormalidade, pois não se esgotam aí”, acrescenta ainda Rui Alves.
O dirigente acredita ainda ser possível, embora difícil, a renegociação dos direitos televisivos de forma mais equitativa por todos os clubes, mas receia que, para a execução desse desígnio, que se tenha de recorrer à intervenção governamental.
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