O presidente do Nacional da Madeira mostrou-se hoje «tranquilo» em relação às acusações de fraude fiscal e branqueamento de capitais contra membros da direcção, jogadores e técnicos do clube, entre 2002 e 2005, no âmbito do processo “Apito Dourado”.
«O Ministério Público tem sobre essa matéria uma posição, que não é a nossa e as instâncias judiciais servem exactamente para isso. Vamos defender o nosso ponto de vista e aguardar por julgamento justo sobre esta matéria. Eu e a minha direcção estamos tranquilos sobre esta matéria», adiantou Rui Alves em declarações à Lusa.
Na acusação, o Ministério Público considera ter ficado «suficientemente indiciada a utilização pelo Clube Desportivo Nacional (CDN) de um esquema visando o pagamento de parte das quantias devidas a título de salário a funcionários, jogadores e técnicos, de forma que a mesma não fosse sujeita à legal e devida tributação fiscal».
Rui Aves garantiu ainda que o Nacional «agiu dentro da legalidade no que à utilização da imagem dos jogadores diz respeito».
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